O símbolo trinitário, enquanto expressão ou tradução da totalidade da psique ou experiência do arquétipo do Self, tal como encontramos no cristianismo hortodoxo, revêla-se em franca contradição com a experiência desta mesma totalidade caso consideremos amplamente o patrimônio simbólico e mitológico das representações do sagrado difundido em um sem numero de épocas, lugares e culturas.
Tal contraste pode ser interpretado como um indício da dissociação psíquica introdizida pelo mito cristão, enquanto religião dos mistérios originária dos hibridismos e releituras da imagem do sagrado a partir de uma matriz “orientalista” que tiveram lugar no crepúsculo do mundo grego clássico.
Parto para tal julgamento da premissa de que a formula quaternária é a mais recorrente e significativa nas representações da totalidade. O que faria do símbolo trinitário cristão hortodoxo uma quaternidade imperfeita. Afinal, ela pressupõe um quarto elemento em oposição e complementação, seja mediante a imagem do “adiversário” (diabo) ou do feminino reprimido ( Maria).
Tal contraste pode ser interpretado como um indício da dissociação psíquica introdizida pelo mito cristão, enquanto religião dos mistérios originária dos hibridismos e releituras da imagem do sagrado a partir de uma matriz “orientalista” que tiveram lugar no crepúsculo do mundo grego clássico.
Parto para tal julgamento da premissa de que a formula quaternária é a mais recorrente e significativa nas representações da totalidade. O que faria do símbolo trinitário cristão hortodoxo uma quaternidade imperfeita. Afinal, ela pressupõe um quarto elemento em oposição e complementação, seja mediante a imagem do “adiversário” (diabo) ou do feminino reprimido ( Maria).