o livro e a escola.
Circula entre os corpos
conectando ouvidos e bocas.
A voz não tem dono,
não conhece limite
e faz do som o seu corpo
em movimento e sonho.
A voz é repetição,
esquecimento e memória.
É singular e plural
e desafia a tradição,
o elitismo e a erudição.
A voz recusa o coro,
a ilusão do rebanho,
é metalinguagem
na ressignificação da solidão.