que morrem ao sabor dos anos
enquanto as coisas mudam o tempo
e inventam os anos.
Nunca há acordo entre os anos e o tempo.
Há apenas movimento,
depois inércia e silêncio,
a indeterminação e incerteza de cada momento.
O tempo é sempre um mesmo
e diferente instante
que jamais se repete.
Ele é o que passa
e não aquilo que inventa
a memória.
Pois tudo nele se perde.
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