pode ser
que eu me faça
subversivamente um ninguém.
Que eu me torne alguém
que escapou da civilização,
da Razão,
do moralismo cristão,
da prisão de ser e ter
em um mundo apodrecido
por toda forma de poder e ambição.
O melhor futuro possível é ser indigente, inconveniente e impertinente,
reivindicando o impossível
contra o questionável progresso
de nossa maldita humanidade.
Só há liberdade onde se inventa a resistência e margem.
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