no coração daqueles que reivindicam bondade
ou fazem apologia do altruísmo e da mais desinteressada generosidade.
Há quase sempre
uma motivação inconfessável
no coração dos agentes da solidariedade,
uma obscura necessidade de poder, controle e superioridade,
que não ousa diagnosticar
a mais profunda psicanálise.
Cuidado com os benfeitores da humanidade
que quase sempre alimentam
a brutal autoridade dos mais cruéis ditadores
apenas para satisfazer sua infinita vaidade.
O fato é que quase sempre,
no coração da bondade,
bate algum tipo de insuspeitável maldade.