Este Blog é destinado ao exercicio ludico de construção da minima moralia da individualidade humana; é expressão da individuação como meta e finalidade ontológica que se faz no dialogo entre o complexo outro que é o mundo e a multiplicidade de eus que nos define no micro cosmos de cada individualidade. Em poucas palavras, ele é um esforço de consciência e alma em movimento...entre o virtual, o real, o simbolo e o sonho.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
CATARSE
É preciso explorar
O próprio avesso
Para suspreender-se
Vivendo o rosto
Que se diz no espelho,
Deixar-se abandonado
E ao léu,
Mendigo de auto enganos
Ou da vontade de ser
Intensamente dentro do mundo
Até o infinito da finitude
Do muito que em si
Já se perdeu...
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
PARANOID ANDROID BY RADIOHEAD...
Paranoid Android by Radiohead é uma das mais belas e poéticas canções dos anos 90 do séc XX e seu vídeo clip uma autêntica obra de arte e artesanatos de linguagens que nos lançam ao deslocamento mais intenso e profundo que a linguagem musical pode nos proporcionar em seu dizer do indizível em meta linguagem...
PARANOID...
if... in my head... now...
A chuva cai sobre mim
me desligando de todas
as vozes
que me dizem o mundo
em introspecção e segredo...
"Posso ser paranoico,
mais não um androide..."
Fique longe de mim...
não me diga a comum realidade
de caos e multidões.
Tudo que existe
é um modo dissimulado
de aprendizado de solidões...
PARANOID ANDROID
Please could you stop the noise,
I'm trying to get some rest
From all the unborn chicken voices in my head
What's that...? (I may be paranoid, but not an android)
What's that...? (I may be paranoid, but not an android)
When I am king, you will be first against the wall
With your opinion which is of no consequence at all
What's that...? (I may be paranoid, but no android)
What's that...? (I may be paranoid, but no android)
Ambition makes you look pretty ugly
Kicking and squealing gucci little piggy
You don't remember
You don't remember
Why don't you remember my name?
Off with his head, man
Off with his head, man
Why don't you remember my name?
I guess he does....
Rain down, rain down
Come on rain down on me
From a great height
From a great height... height...
Rain down, rain down
Come on rain down on me
From a great height
From a great height... height...
Rain down, rain down
Come on rain down on me
That's it, sir
You're leaving
The crackle of pigskin
The dust and the screaming
The yuppies networking
The panic, the vomit
The panic, the vomit
God loves his children,
God loves his children, yeah!
CRÔNICA RELÂMPAGO XVX
Como em tudo que diz respeito a vida, também aqui, o essencial nos escapa... justamente porque não existe.
STREAM OF THOUGHT
Vejo a vida passando no tempo,
Deixo o fluir de tudo
Crescer em mim mesmo
Em múltiplas metamorfoses
De significados e figurações.
O cotidiano, de repente,
Desnuda-se como um brando absurdo,
Quase não existe...
Mas do outro lado da rua
Vislumbro futuros paralelos
No espelho de uma poça de lama,
Intrigas de imaginações
E divertidas solidões
À desconstruir universos...
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
SOBRE O CONTEMPORÂNEO DISCURSO DA REALIDADE
Hoje, em nossa contemporaneidade, tal identidade encontra-se ameaçada. Já não nos seduzem discursos ou proposições que dizem “como as coisas são” , mas que expressam nossas duvidas e angustias com relação a como consideramos, a partir de nossas singularidades e individualidades, como gostaríamos que elas fossem.
Questionamos, no fundo, a própria possibilidade de satisfatoriamente traduzir a vida em qualquer discurso...
O HOJE COMO DEVIR
É provar um gole de paz
Ao fim do dia,
Esquecer-se no silencio
De um sofá fechado
Entre quatro paredes frias,
Não pensar
Em qualquer outra coisa
Alem da intensidade
De si mesmo,
Escrevendo o segredo
De um nome
Em um canto escuro de mundo.
Felicidade
É vislumbrar o presente
Como único futuro
Nas inúmeras possibilidades
Da vindoura existência.
Felicidade
É saber um pouco de nada,
Ócio e lúdico
Cochilando no quase ser
Da confusão dos pensamentos
Mais íntimos e perdidos.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
INTERNET E INDIVIDUALIDADE
A MUSA DO MEU FUTURO
Em tua memória
No ilegível da existência,
Como se fosse um abstrato beijo
No silêncio das emoções manifestas,
Uma recordação dos futuros
Que buscamos em cacofonias,
Em vislumbres de aventuras
De alma e caos.
Sem nos conhecer ou saber
Nas dissonâncias do mundo
Rasgado em imensidões
De vertigens e dias.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
MITO E INDIVIDUALIDADE EM C G JUNG
“ Minha vida é a história de um inconsciente que se realizou. Tudo o que nele repousa aspira a tornar-se acontecimento, e acontecimento, e a personalidade, por seu lado, que evoluir a partir de suas condições inconscientes e experimentar-se como totalidade. A fim de descrever esse desenvolvimento, tal como se processou em mim, não posso servi-me da linguagem cientifica; não posso me experimentar como um problema cientifico.
O que se é, mediante uma intuição interior e o que o homem parece ser sub specie aeternitatis só pode ser expresso através de um mito. Este último é mais individual e exprime a vida mais exatamente do que o faz a ciência, que trabalha como noções médias, genéricas demais para poder dar uma idéia justa da riqueza múltipla e subjetiva de uma vida individual.
Assim, pois, comecei agora, aos oitenta e três anos, a contar o mito da minha vida. No entanto, posso fazer apenas constatações imediatas. Contar histórias. Mas o problema não é saber se são verdadeiras ou não. O problema é somente este: é a minha aventura a minha verdade?”
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
À MUSA DO ALÉM MUNDO
Poder me esconder
Em seu sonho
Sem pensar o mundo,
Viver sensações em seu corpo
Em franco paraíso
De sutis e secretos materialismos
De alma
No absoluto de um indefinido
Tempo e espaço em céu aberto.
Em vento e movimento,
Todo universo parece contido
No ilegível dos corpos
Em absoluto sentimento...
LOVE IS FREE AND REAL...