Condicionamos nossa biografia a realização de determinadas metas de existência que variam de acordo com os desafios que o destino nos impõe em diferentes momentos ou ciclos que nos substancializam a existência.
Nem sempre alcançamos nossos pretendidos objetivos. Em maior ou menor medida, nossa biografia é um arranjo imperfeito de um misto de acaso e vontade com o qual nos conformamos ao longo de nossa trajetória pessoal.
Um breve olhar retrospectivo é suficiente para nos darmos conta da quantidade de opções e situações que se perderam no limbo das possibilidades não realizadas. Entretanto, tudo aquilo que deixamos de ser e de viver por conta dos caprichos ou circunstâncias de valor não raramente duvidosos, perpetua-se dentro do que nos tornamos.
Justamente por isso é comum que com o acumulo das décadas que façamos auto questionamentos sobre inúmeras coisas que deixamos de viver ou fazer, caminhos que não seguimos, experiências que foram descartadas ou perdidas e potencialidades reprimidas em função de escolhas de momento. Tudo isso parece canalizar a inevitável insatisfação que define nosso sentir- em – si mesmo a imagem ou campo de experiências que somos como indivíduos.
Admitindo ou não, a condição humana nos impõe uma incompletude ontológica inalienável que nos faz na rigidez de qualquer prisão identidaria e social, surpreendentemente fluidos e provisórios. Lidar com isso é um dos mais decisivos desafios da vida.
Nem sempre alcançamos nossos pretendidos objetivos. Em maior ou menor medida, nossa biografia é um arranjo imperfeito de um misto de acaso e vontade com o qual nos conformamos ao longo de nossa trajetória pessoal.
Um breve olhar retrospectivo é suficiente para nos darmos conta da quantidade de opções e situações que se perderam no limbo das possibilidades não realizadas. Entretanto, tudo aquilo que deixamos de ser e de viver por conta dos caprichos ou circunstâncias de valor não raramente duvidosos, perpetua-se dentro do que nos tornamos.
Justamente por isso é comum que com o acumulo das décadas que façamos auto questionamentos sobre inúmeras coisas que deixamos de viver ou fazer, caminhos que não seguimos, experiências que foram descartadas ou perdidas e potencialidades reprimidas em função de escolhas de momento. Tudo isso parece canalizar a inevitável insatisfação que define nosso sentir- em – si mesmo a imagem ou campo de experiências que somos como indivíduos.
Admitindo ou não, a condição humana nos impõe uma incompletude ontológica inalienável que nos faz na rigidez de qualquer prisão identidaria e social, surpreendentemente fluidos e provisórios. Lidar com isso é um dos mais decisivos desafios da vida.