quarta-feira, 30 de abril de 2008

CHUVA E DELIRIO

Imaginações sem rumo
Misturam-se a chuva
Redesenhando a cidade
No brilho de arcaicas fantasias.

Figuras coloridas
Passeiam sobre a solidez
De uma parede incolor
Dentro de mim...
Vislumbro
Um quase outro mundo
A vestir o olhar
E a gritar a vida
Que se dissipa no tempo
No quase ser outra coisa
De cada acontecimento.

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