A impecável
defesa de uma tese qualquer recheada de referencias, comentários eruditos e
citações diversas, estrutura enunciados pré definidos pela prisão de um
discurso impessoal, de uma disciplina. Desde o inicio ela define o que pode ser dito, faz-se limite
entre o verdadeiro e o falso, entre o sustentável e o absurdo de uma narrativa.
Tudo que vai além
disso é literatura. Não a literatura livresca e normatizada dos romances. Mas a
literatura que inventa o estrangeiro, o continente selvagem da linguagem, onde
o dizer não corresponde a qualquer coisa. A incerteza do significado, o
paradoxo, é onde a linguagem ainda pode ser experimentada em liberdade.