O dizer nunca
esgota a folha em branco,
Não se conforma
a letra
Que não
ultrapassa a margem da folha
Ou vence de vez
o silêncio das vozes escritas.
O Ser da
linguagem está na brancura
Da pagina
solta,
Frequenta a
utopia de uma gramática aberta.
Procura sempre
o outro do texto
Que morre como
livro.
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