O vivido é o ponto de chegada da experiência
e não o seu ponto de partida. Pois aquilo que é vivenciado só ganha forma e
significado na medida em que é representado. Antes disso o vivido é puro e cego
reflexo do exterior, mero automatismo.
O vivido é um campo complexo da consciência
do real que não remete propriamente a ação e a sua experiência, mas aquilo que
lhe atribuímos posteriormente como significado. Posso simplesmente atravessar
uma rua visando chegar a algum lugar. Isso é diferente de atravessar
determinada rua, em determinado dia e ocasião. A valoração da experiência é o que
lhe define como tal no jogo simbólico da representação dos nossos próprios atos.
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