a minha cidade e ao meu tempo.
Sigo preso ao meu sangue,
a vida e a morte,
despido de nome e sorte.
Mas sou único,
como qualquer outro
no mundo.
Um corpo banal,
efêmero e inútil,
que dúvida do quanto
é insignificante.
Estamos todos condenado a existência,
ao acaso, ocaso,
e ao nada,
através de todos os nossos movimentos, sentimentos,
reivindicações e silêncios.
Entre os outros,
inventei inutilmente a mim mesmo
ao longo dos anos,
condenando a uma breve existência
imerso na angústia da finitude,
em um rosto sem realidade.