a inspiração de uma grande descrença.
Falo daquela coragem inconsequente que move os niilistas
que sem ter nada a ganhar ou perder
renunciam a nossa anêmica e humana existência.
Como selvagens
eles investem contra a realidade,
valores e formas de vida
hoje dominantes
certos de que tudo morre,
tudo cai,
frente uma vontade insurgente
que antecipa o nada que move o amanhã .
Não somos senhores de nosso tempo,
Verdades e vidas.
Somos algo que passa e morre,
como tudo que porta vida.
Não há esperança no cemitério de crenças dos dias atuais.
Há apenas uma vontade de nada
que cresce em todas as direções da existência
dando forma a uma intensa e libertária rebeldia.
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