e o pesadelo de quem ama.
É o mais franco inimigo
dos valores, dos amores
e de todas as realizações humanas.
Pois o tempo se faz no avesso do ser,
Coincide com a virtualidade da vida e da morte do corpo
em um mundo que sempre continua a ser.
O tempo, de tão concreto, corrosivo
e abstrato,
paradoxalmente, não existe.
É puro não ser em seu fudio modo de acontecer.
Ele é a mais radical das ausências.
Não é uma condição, lugar
ou presença.
O tempo é aquilo que a tudo escapa
como experiência e conceito.
Ele tem sempre o nome do que nos mata.
O tempo é a contra face do esquecimento.
É como um sonho desfeito no próprio ato de ser sonhado.
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