pelo amor divino,
pelo bem comum,
ou, ainda,
pela sedução ardilosa
de qualquer ideal de verdade,
é sempre indigna a pretensão a colonização imaterial do outro,
a intenção de conformar consciências e sensibilidades
á imperativa vontade que nos escraviza através do desejo de eternidade.
Recusar sempre a intenção de rebanho,
a pretensão a monumento,
é cultivar a liberdade como modo de vida,
a margem de todas as idolatrias modernas,
de todas as prisões que nos definem,
é ousar principiar um mundo novo.
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