Da morte da história nasceu o não tempo do espanto, do inumano contra o antropoceno, reafirmando a morte do homem, a reviravolta das subjetividades, através dos corpos que germinam da terra, contra as vertigens do céu e da razão luminosa.
Desvelamos a animalidade e seus afetos, as profundezas do caos da existência, a pobreza do progresso, na redescoberta de um mundo, intenso e arcaico, entre o mito e a imanência.
Nosso passado nunca foi moderno e nosso futuro é a potência do espanto da vida substantiva.
O atemporal da existência nos surpreende antigos e dissassossegados na falência de todas as épocas.