sábado, 6 de novembro de 2021

ATEMPORALIDADE E ESPANTO

Da morte da história nasceu o não tempo do espanto, do inumano contra o antropoceno, reafirmando  a morte do homem, a reviravolta das subjetividades, através  dos corpos que germinam da terra, contra as vertigens do céu e da razão luminosa.
Desvelamos a animalidade e seus afetos, as profundezas do caos da existência, a pobreza do progresso, na redescoberta de um mundo, intenso e  arcaico, entre o mito e a imanência.
Nosso passado nunca foi moderno e nosso futuro é a potência do espanto da vida substantiva.
O atemporal da existência nos surpreende antigos e dissassossegados na falência de todas as épocas.

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