Estamos
sempre atentos a palavra, a verbarrogia, ao dizer continuo sobre todas as
coisas. Nos entupimos de informação, de respostas, significações.
Estamos
sempre cheios de verdades, de versões da realidade, de convicções afetivas e
eletivas.
Mas
todas as opiniões somadas não definem o mundo ou a vida. Sevem apenas as ilusões
e normas da civilização.
É
no silencio que existimos como vivente,na composição do orgânico e do inorgânico,
do ser e do não ser.
Precisamos
ouvir mais o silêncio, sentir a realidade como coisa vivida que extrapola o
pensado e o representado.
O saber mais autentico é o a poesia que não serve a nenhum poder sobre pessoas e coisas, pois se propõe a nada dizer no falar de tudo.