segunda-feira, 29 de julho de 2019

SABER E POESIA



Estamos sempre atentos a palavra, a verbarrogia, ao dizer continuo sobre todas as coisas. Nos entupimos de informação, de respostas, significações.

Estamos sempre cheios de verdades, de versões da realidade, de convicções afetivas e eletivas.

Mas todas as opiniões somadas não definem o mundo ou a vida. Sevem apenas as ilusões e normas da civilização.

É no silencio que existimos como vivente,na composição do orgânico e do inorgânico, do ser e do não ser.

Precisamos ouvir mais o silêncio, sentir a realidade como coisa vivida que extrapola o pensado e o representado.  

O saber mais autentico é o a poesia que não serve a nenhum poder sobre pessoas e coisas, pois se propõe a nada dizer no falar de tudo. 

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