Estou ausente da palavra que me escapa do punho.
Ela é meu modo
de não dizer nada,
De fugir de
mim mesmo,
Enquanto o
tempo mata
E apaga tudo que existe.
Apenas ausências sustentam
a escrita
como um dizer que não fala,
Que reinventa
a si mesmo
como forma e enigma
como forma e enigma
Na vertigem do
pensamento.
O texto é pura performance de ausências.
O texto é pura performance de ausências.
A palavra não
comunica,
Não explica.
Se quer tem objeto.
Se quer tem objeto.
Ela traduz o
vazio em toda sua complexidade
Construindo segredos
em cada verso,
construindo simulacros e desvios
no corpo de mil narrativas.
Tudo isso apenas para registrar silêncios
no desdizer da vida.
construindo simulacros e desvios
no corpo de mil narrativas.
Tudo isso apenas para registrar silêncios
no desdizer da vida.
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