Não podemos reduzir a
subjetividade ao ego psicológico. Somos complexos demais e o eu que pensa e se
auto representa é apenas parte do nosso acontecer enquanto micro universo da
condição humana.
A pergunta sobre o que significa
uma individualidade psicológica não tem resposta fácil e muito menos é um questionamento que possa
ser feito sobre as bases mais lúcidas, considerando que o eu que pensa tende a
reduzir a resposta a experiência de si mesmo.
O que aqui se coloca é a questão
dos limites do próprio pensamento, o que é aquilo que podemos saber e não saber?
Onde o pensamento se cala e a realidade deixa de ser inteligível Quais as consequências disso?
Seria ingênuo tentar aqui
responder a tais questões, pois, neste caso, aquilo que não é dito é mais importante do
que aquilo que foi escrito...