A vida acontece no avesso
Da cotidiana existência
Individualmente sonhada
Nos desvãos e devassidões do acontecer coletivo.
Ela é a vertigem do pensamento cego
Que se perde no labirinto dos afetos,
Das pulsões,
Como irracional necessidade
De escrever na carne a marca do rosto,
A urgência dos objetos
No vazio do sujeito.
Fomos condenados a nós mesmos,
A avalanche das
paixões transfiguradas
Em fantasias infantis de sociedade.
Nos tornamos mais pesados que o céu...
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