A superação da forma-homem, a
dissolução do “saber”, a superação do moderno cenário epistêmico, proposto por FOUCAULT,
ainda é uma trama a ser resolvida em nossos contemporâneos tempos de meta
realidade...
A superação do geral que nos codifica
na ordem da infinitude é também é a consciência de que
“Antes do fim do século XVIII, o
homem não existia. [...] É uma criatura muito recente, que a demiurgia do saber
fabricou com suas mãos há menos de 200 anos”
As palavras e as coisas: uma
arqueologia das ciências humanas. Trad. Salma Tannus Muchail. São Paulo:
Martins Fontes, 2002, 425
Assim sendo,
“Para despertar o pensamento de
tal sono – tão profundo que ele o experimenta paradoxalmente como vigilância,
de tal modo confunde a circularidade de um dogmatismo que se desdobra para
encontrar em si mesmo seu próprio apoio com a agilidade e a inquietude de um
pensamento radicalmente filosófico – para chamá-lo às suas mais matinais
possibilidades, não há outro meio senão destruir, até seus fundamentos, o
“quadrilátero” antropológico."
FOUCAULT, M. As palavras e as coisas: uma arqueologia das
ciências humanas. Trad. Salma Tannus Muchail. São Paulo: Martins Fontes, 2002,
P.472
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