Único romance da poetisa e escritora britânica Emily Jane Brönte ( 1818- 1848), O Morro dos Ventos Uivantes, originalmente publicado em 1847, é certamente uma das mais fascinantes e intensas histórias de amor de todos os tempos.
O desregramento das paixões que ultrapassam todos os limites, estruturam uma narrativa trágica que nos faz pensar sobre os dilemas e ambições que motivam a experiência de uma vida humana. A opção de Catherine por um “casamento de interesse” e sua morte prematura, o regresso e vingança de Heathcliff , sua derradeira e redentora loucura, destinos que mesmo na morte permanecem entrelaçados, compõem um jogo de simetrias e contrastes, que articulando o enredo, nos conduzem a experiência viva do abismo que muitas vezes define a complexa relação entre nossas realizações sociais e ambições pessoais, em um paradoxal desencontro. Desencontro este, estabelecido, seja pela aleatoriedade do destino ou por nossas opções subjetivas ou, ainda, simplesmente, pelo mero suceder de circunstâncias que em um só tempo determinamos e nos determinam.
O desregramento das paixões que ultrapassam todos os limites, estruturam uma narrativa trágica que nos faz pensar sobre os dilemas e ambições que motivam a experiência de uma vida humana. A opção de Catherine por um “casamento de interesse” e sua morte prematura, o regresso e vingança de Heathcliff , sua derradeira e redentora loucura, destinos que mesmo na morte permanecem entrelaçados, compõem um jogo de simetrias e contrastes, que articulando o enredo, nos conduzem a experiência viva do abismo que muitas vezes define a complexa relação entre nossas realizações sociais e ambições pessoais, em um paradoxal desencontro. Desencontro este, estabelecido, seja pela aleatoriedade do destino ou por nossas opções subjetivas ou, ainda, simplesmente, pelo mero suceder de circunstâncias que em um só tempo determinamos e nos determinam.