segunda-feira, 24 de março de 2008

CRÔNICA RELÂMPAGO XXII

Não sei precisamente que dia é hoje no impreciso acontecer da vida, qual significado o dirá no alem da superfície dos fatos na irrealidade de um imediato amanhã. O que terei a dizer sobre ele? Talvez nada disso seja importante.
Aprendi a esperar muito pouco ou quase nada do destino esperando demasiadamente de mim mesmo. Sei que tudo é uma questão de acaso, que a vida é uma experiência em ultima instância ilegível em seu aleatório e caótico acontecer.
Contraditoriamente nosso agir no mundo pressupõe exatamente acreditar no oposto, pois alguma fantasia de sentido e significado precisa prevalecer, no fazer-se da vida e no enfrentamento dos desafios de cada novo dia. É certo que tal sentido não prevalece sempre e, na maioria das situações, mais o buscamos do que o sabemos.

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