A História não é sinônimo de
progresso e mudança social tal como protagonizado pelos herdeiros do Iluminismo. Desde as duas
grandes guerras mundiais do ultimo século
, tornou-se no mínimo constrangedor insistir em tal afirmação.
A história não é um processo
orientado por um propósito que faz dos fatos históricos portadores de um
significado racional. Tal ato teleológico é mero fato narrativo e diz respeito
ao tipo de escrita que usamos para qualificar e escrever a história.
A ideia de totalidade não nos faz
falta...
O fragmento, a quebra dos
conceitos demasiadamente abstratos e racionalizantes já não despertam o mesmo
entusiasmo. Não há como acreditar na racionalidade dos acontecimentos e nas
virtudes da causalidade. Pelo menos não sem reconhecer nisso certa dose inflexível
de crença objetivista e reducionista das realidades do ser humano no tempo.