O descentramento do sujeito
reside na desconsideração de um mundo significativo, pleno de sentido, na consciência
de que os papeis sociais tradicionais e nossas personas sociais se diluíram.
Tudo que hoje nos define como sujeito é efêmero,
provisório e complexo. É a diferença que se insinua em nossa consciência coletiva
e não mais a identidade, seja ela qual for.
Nos surpreendemos múltiplos, lidando
com uma pluralidade interna e externa onde não é mais possível inequivocamente
saber a realidade. Somos de certa forma estrangeiros em nossa própria realidade,
pois ela se faz cada vez mais instável e definida pela ideia de crise.
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