de viver para si
e não para os outros.
É inventar-se com criatividade
na impessoalidade do mundo,
esboçando-se sempre como permanente e inconclusa experiência de singularidade.
É ser independente em todos os intercâmbios e associações
afirmando, assim, a liberdade
como radical premissa
do viver comum.
É escapar ao conformismo moral,
as verdades universais,
as relações de poder,
hierarquias e rebanhos.
É exercer a ética como prática de alteridade.
É co-habitar,
conviver,
saber sempre o outro
sob o filtro da igualdade,
do mutualismo,
na composição dos corpos
através dos afetos que nos transbordam.