Este Blog é destinado ao exercicio ludico de construção da minima moralia da individualidade humana; é expressão da individuação como meta e finalidade ontológica que se faz no dialogo entre o complexo outro que é o mundo e a multiplicidade de eus que nos define no micro cosmos de cada individualidade. Em poucas palavras, ele é um esforço de consciência e alma em movimento...entre o virtual, o real, o simbolo e o sonho.
sexta-feira, 16 de abril de 2021
A ARTE DE OLHAR
terça-feira, 13 de abril de 2021
MUNDO E EXISTÊNCIA
sexta-feira, 9 de abril de 2021
INFÂNCIA SELVAGEM
quinta-feira, 8 de abril de 2021
VIDA E NATUREZA
domingo, 4 de abril de 2021
TARDE DEMAIS
sábado, 3 de abril de 2021
NATUREZA VIVA
quinta-feira, 1 de abril de 2021
LINHAS DE FUGA PARA FLORESTA LABIBIRINTO
Todas as tecnologias, dispositivos, táticas, estratégias e instituições de saber poder que moldam a subjetividade moderna em sua dimensão não discursiva, extrapolando o sujeito jurídico, confundindo-se com o cotidiano exercício de si mesmo, como corpo e consciência, expressam que não há um lado de fora das relações de poder ou do ordenamento social. Estamos presos a um campo restrito de possibilidades de experimentar e saber a realidade.
Lembrando Deleuze e Guattari, em Mil Platôs, poderíamos ainda dizer que,
(...) “somos feitos de linhas. Não queremos apenas falar de linhas de escrita; estas se conjugam com outras linhas, linhas de vida, linhas de sorte ou de infortúnio, linhas que criam a variação da própria linha de escrita, linhas que estão entre as linhas escritas.” (1)
Mas há sempre entre as segmentações duras a suavidade de tênues linhas de fuga ( outros modos de vida e experimentação), através das quais os pés fogem da terra no sopro de algum devir, de um viver outro no vislumbre do assignificante de alguma experimentação outra de pele e aparência.
As linhas sempre são outras em suas velocidades, espessuras, enquanto desorganizam o espaço-corpo, enquanto escrevem o mundo dizível e visível.
É preciso, portanto, passear pelo ponto até que se faça a curva, o risco, um riso, nas conversões de uma linha em outra.
É preciso antever o desenho, imaginar, no encadeamento dos signos… des-pensar o pensamento para pensar o impensado.
É assim que a vida acontece, que tudo se mistura em infinitas composições de formas e afeccções no se fazer de um labirinto onde não existe centro ou saída possível, pois nada nunca é idêntico a si mesmo e todo lugar é o meio de tudo.
(1) Deleuze, G. & Guattari, F. (2012). Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia 2, v. 3. São Paulo: Editora 34, p. 72)
TEMPO VERBAL
O tempo do quando
é o agora.
É a urgência da sobrevivência,
a invenção clandestina
de um outro dia,
de uma outra chave de existência.
A vida é ação, VERBO,
dizer-movimento,
transformAÇÃO.
terça-feira, 30 de março de 2021
ATEMPORAL
Tenho me tornado o indeterminado,
o que não cabe em qualquer canto de mundo
ou que caiu em algum momento
de um passado que nunca aconteceu.
Não sou deste instante.
Sou do tempo das estrelas mortas
que ainda vejo brilhando no céu.
Meu corpo tem a idade dos sonhos
e é composto de imaginações
da matéria.
Meus pensamentos tem o perfume e cores
das flores.