com os olhos de ontem.
Quase não vejo novidades
no precario horizonte
que desenha o amanhã.
Meus olhos recusam o caos,
as insurgências dos detalhes.
O olho não pensa
no corpo que inventa a razão.
Olhar é uma arte abstrata
além da concretude da representação
e a realidade
não passa de um quadro surrealista.
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