Vivemos no tempo do que não tem tempo,
Na intensidade e agonia do simples momento.
Na intensidade e agonia do simples momento.
Já não existem fatos. Apenas informações, opiniões embriagadas de afetos abstratos, ancoradas em absurdas disputas por significações absolutas.
Mas a mudança já não transforma.
O acontecimento transcendeu a memória. Quem lembra não mais se recorda. Enfim, nos perdemos do eterno retorno através do absurdo da ideia de história.
Mas Hegel, entretanto, finalmente está morto.
O acontecimento transcendeu a memória. Quem lembra não mais se recorda. Enfim, nos perdemos do eterno retorno através do absurdo da ideia de história.
Mas Hegel, entretanto, finalmente está morto.
Tudo é o deserto do agora onde imperam urgências, apetites e velocidades, em meio às áridas paisagens em ruinas das civilizações contemporaneas.
As lembrancas não nos definem identidades.
A vida é apenas um filme ruim em uma tela de 360 gráus. A imagem respira...
A vida é apenas um filme ruim em uma tela de 360 gráus. A imagem respira...
Mas que filme, afinal, é esse?!...
Não há sentido em saber quem eu sou.
Amanhã sera tarde demais.
Mas o hoje é pra sempre. Mesmo que eu morra essa noite.
Não há sentido em saber quem eu sou.
Amanhã sera tarde demais.
Mas o hoje é pra sempre. Mesmo que eu morra essa noite.
O mundo não tem mais tempo. O tempo é a mão de saturno. O Instante é tão impreciso, que nunca acontece.
O passado não diz mais a história.
O passado não diz mais a história.