Impomos ao mundo às formas humanas, nossas fantasias coletivas de verdade.
Rejeitamos a experiência da natureza crua em nome da ilusão das civilizações.
Toda história humana tem sido uma recusa do mundo, um delírio de transcendência.
Submetemos a existência aos caprichos de nosso intelecto imodesto. Apenas para nos tornamos escravos de nossos próprios artifícios.
Agora somos a principal ameaça a nossa própria sobrevivência. Não há mais futuro dentro de qualquer forma de "humanismo".