Andei nos últimos tempos indiferente às pessoas e as paisagens da cidade. O que eu mais queria era estar em mim mesmo, saber tudo o que há para saber sobre o que fui e serei, sobre quem é aquele que me definiu como um eu.
Mas não demorou muito para perceber que isso de ser eu não existe, que não sou nem na primeira ou na terceira pessoa do singular, que só persiste o mundo, que segue indiferente a mim e aos outros, sem saber se quer que é mundo, que é mudo, e existe sendo tudo que há na consciência e sentimento das coisas.Não existe nada em mim que já não diga este mundo, que já não me ultrapasse como possibilidade e realidade.
Mas não demorou muito para perceber que isso de ser eu não existe, que não sou nem na primeira ou na terceira pessoa do singular, que só persiste o mundo, que segue indiferente a mim e aos outros, sem saber se quer que é mundo, que é mudo, e existe sendo tudo que há na consciência e sentimento das coisas.Não existe nada em mim que já não diga este mundo, que já não me ultrapasse como possibilidade e realidade.