A indiferença revela-se uma virtude quando nos torna insensíveis à pessoas e fatos cotidianos. Desta forma ela nos permite uma dedicação integral à experiência de nós mesmos como singular acontecer do mundo, como corpo que povoa a paisagem da vida comum.
A indiferença não exclui relação e interação com o outro e com as coisas. Ela apenas impede a formação de vínculos e identidades que estabelecem hábitos que nos alienam do vazio que constitui nossa íntima existência.
Dito de outra forma, a indiferença nos permite viver sem que o outro seja um condicionante do rumo de nossas vidas.
Dito de outra forma, a indiferença nos permite viver sem que o outro seja um condicionante do rumo de nossas vidas.
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