Descansar não é um sinônimo de inércia ou inatividade. Trata-se de um momento de liberdade onde, despidos de nossas cotidianas personas, sucumbimos a criatividade do ócio, a contemplação criadora de nós mesmos.
Descansar sempre pressupõe a experiência do lúdico e do insignificante. Está associado ao prazer de fazer ou de não fazer alguma coisa útil.
Para nós, filhos de um mundo ainda tão definido pelo conceito de trabalho e de produção da vida, descansar é erroneamente associado a recreação e a algum tipo de exercício inútil. Para mim, ao contrário, o sentido de descansar é experimentar silêncios, é esquecer de si, dos outros e do mundo.
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