este rosto banal,
E esta voz quase muda
Que já não escuta o eco
Do seu próprio silêncio.
Que sempre me espera
Numa esquina turva,
Mas que um dia estará vazia.
Que se multiplica
Em um intervalo de tempo e espaço.
Essa agonia.
Este Blog é destinado ao exercicio ludico de construção da minima moralia da individualidade humana; é expressão da individuação como meta e finalidade ontológica que se faz no dialogo entre o complexo outro que é o mundo e a multiplicidade de eus que nos define no micro cosmos de cada individualidade. Em poucas palavras, ele é um esforço de consciência e alma em movimento...entre o virtual, o real, o simbolo e o sonho.
Aquele que não deseja ser um outro jamais será ele mesmo, nunca saberá a maestria do anonimato. Suas palavras íntimas serão colhidas na boca de todos.
É preciso perder o rosto, tocar a pluralidade, para inventar-se como singularidade. Ser um através dos outros é um longo trabalho de linguagem.
Sair da multidão informe é da forma a diversidade. É saber o "ele" que reinventa o "eu".