Na aventura do pensamento,
encontrar respostas pode significar desistir de velhas perguntas. Responder
questões que não formulamos pelo simples desgaste de velhos enunciados, é um
modo de avançar.
Abandonar perspectivas, conceitos, como brinquedos velhos, é
mais comum do que parece no velhos manuais de história da filosofia. Talvez
porque a filosofia não tenha propriamente uma história.
A história da Filosofia não é um processo, não é cumulativa,
muito menos genealógica. É diferente da história das ciências, organizada em sucessivas ondas de “revoluções” e
reinvenções da ideia de natureza.