Não sei se existe liberdade nas pré
fabricadas escolhas que moldam meu cotidiano, meu destino e possibilidades. As
circunstancias sempre definem a vida, Mas não determinam
o que sinto. Como todo indivíduo eu porto a possibilidade do inesperado,
do inédito que pode de repente mudar o rumo de todos, reescrever o cotidiano e
sorrir ao futuro.
Não se trata aqui de livre arbítrio, mas da
invenção de si mesmo como uma equação complexa de variáveis diversas. Mesmo quando
a realidade fala mais alto do que o desejo, há sempre a opção do degredo em sonhos e devaneios que nos
conduzem além de nós mesmos.
Por isso categoricamente me oponho a todos
os determinismos e absolutismos. Não sou um dado objetivo, mas uma auto invenção
e reinvenção constante de mim mesmo. Minha mente é a medida de todas as
coisas...