O sucesso social ou o
reconhecimento do individuo pela irracionalidade do coletivo, pressupõe sua
conversão em símbolo, em imagem transpessoal que se consagra como na ilusão do "grande indivíduo", da figura do lider. Hegel nada sabia sobre isso em seu idealismo vazio e aposta na realização
da História como vitória ilustrada de uma racionalidade abstrata e absoluta.
Mas estamos aqui falando de algo
bem simples: A personalidade é uma mascara, nos tornamos aquilo que somos nos
posicionando contra e através dos outros. Os laços e vínculos societários se
enfraquecem na exata medida em que tornar-se um individuo é mau visto e, ao
mesmo tempo, a única meta do existir diferenciado que nos define enquanto
representantes desta triste espécie animal que auto proclama humana.
Pessoalmente estou farto de
humanidades e dos lugares comuns de mim mesmo> Na mesma medida em que
repudio tudo que é liquido, tenho aversão aos crédulos do coletivismo e do
social como compartilhamento de um mundo comum que já não mais existe.