segunda-feira, 12 de outubro de 2015

EM NOME DA LIBERDADE

Fui apenas um cara solitário
Que por anos a fio
Marchou em zigue zague
Em busca de qualquer sonho
Requentado de liberdade.
Fui destes que nunca cresceram o suficiente
Para perder a esperança.
Hoje ainda persigo, mesmo vencido,
O antigo delírio de um dia de infância.
Seria mais do que um rosto
E menos do que os outros.
Seria eu mesmo.
Até hoje não sei direito
O significado disso.
Mas foi o que me levou a este vazio
Onde agora habito.


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