A gente quase não percebe. Mas a cidade não para de se transformar, de acumular desaparecimentos e silêncios, ruínas, corpos e prédios.
A paisagem urbana é mutante, é movimento. Ela se perde em si mesma em qualquer alucinação narcisista. Ela cria seu duplo e vive da indeterminação do território e seus sítios.
Não é possível definir uma cidade. Dentro dela existem outras cidades, múltiplas realidades e paisagens.
A cidade é movimento, caos é desordem. Ela não se curva aos planos dos urbanistas ou a moral dos amantes da ordem pública.
A cidade é um organismo vivo e pulsante.
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