Tenho nostalgia
do próprio ato de ser,
Das ambiências
do vivido perdido
Que nunca
resiste aos anos.
Não é
apenas o passado lembrado
Que acorda
o vazio da ausência.
É um afeto
que me percorre sem objeto,
Que me
arranco do tempo concreto,
Buscando restaurar
a nervura de uma ambiência,
De uma vivência
e modo de ser.
É um eu que
me escapa quem revela o tempo que passa.
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