Para a maioria das pessoas o pensar das palavras é algo sem vida que não afeta ou comove. Só interessa como informação, como domínio de autoridade narcisista. Não lhe ocorre qualquer relação profunda entre o pensar e o existir, entre o dizer e o fazer. Há apenas o conformismo as formas pré definidas de codificar a existência como uma prática cotidiana vazia. Os signos e símbolos apenas circulam opacos entre todos realizando saberes saturados. A vida concreta e pragmática, que escraviza a sobrevivência é o critério da inteligência, dá inteligibilidade do real.
No fundo elas sabem que o pensar das palavras é o que pode por o mundo em perigo. Por isso a ordem das coisas deve confirmar os enunciados e as estratégias discursivas as normas da normalidade.
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