Em muitos sentidos, a linguagem é um modo de materializar aquilo que não pode ser visto e cuja existência não tem um lugar real, mas corresponde a um estado de devir que se enraíza na própria linguagem.
Dizer é construir uma forma de existência que extrapola o corpo e o próprio eu, que escapa ao tempo e se faz cartografia de um lado de fora de nós e dos outros. Um enunciado autêntico é aquele que nos oferece imagens de abismo e nos surpreendem com o devir de um silêncio que é a própria vidam
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