quarta-feira, 16 de maio de 2018

DEVIR E NÃO IDENTIDADE



Não sei mais quem eu era e muito menos o que posso me tornar. Todo o devir que é minha existência conduziu a este impasse, a uma despersonificação que desvela, no ato da linguagem, um lado de fora onde o caos se infiltra como um absurdo ontológico.

Trata-se também de uma experiência, onde o corpo, o ambiente e o sentido nivelam-se. A indeterminação deste acontecer é onde a vida escapa a existência.  

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