Dar sentido as suas próprias
escolhas individuais não é um testemunho de livre arbítrio. Afinal, tais
escolhas estão condicionadas a formatações coletivas e impessoais da existência.
Nos tornamos, assim, prisioneiros de nossas próprias significações e não
propriamente seus autores. Não exercemos real controle sobre a atração que este, e não aquele, enunciado exerce
sobre nós.
Nossas escolhas são apenas opções
pré definidas através das quais nos adequamos por uma dada representação
impessoal da realidade.
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