terça-feira, 24 de janeiro de 2017

FILOSOFIA DA BANALIDADE




A ontologia do banal não merece grandes reflexões ou discursos. Ao contrário, ela afirma justamente a inutilidade deles diante de nosso tédio existencial. Tal ontologia expressa a imediaticidade radical de viver, o fastio do encadeamento incessante dos momentos em instantes ordinários onde a inércia de ser dá o ritmo da futilidade de acontecer no mundo. A pratica efetiva de existir é assustadoramente simples, um assombro, quando despida de nossas representações e valores socioculturais. Reduzida ao seu exercício imediato e quase exclusivamente biológico e pratico, a vida se resume ao tédio de estar vivo.

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