A ontologia do banal não merece
grandes reflexões ou discursos. Ao contrário, ela afirma justamente a
inutilidade deles diante de nosso tédio existencial. Tal ontologia expressa a
imediaticidade radical de viver, o fastio do encadeamento incessante dos
momentos em instantes ordinários onde a inércia de ser dá o ritmo da futilidade
de acontecer no mundo. A pratica efetiva de existir é assustadoramente simples,
um assombro, quando despida de nossas representações e valores socioculturais.
Reduzida ao seu exercício imediato e quase exclusivamente biológico e pratico,
a vida se resume ao tédio de estar vivo.
Este Blog é destinado ao exercicio ludico de construção da minima moralia da individualidade humana; é expressão da individuação como meta e finalidade ontológica que se faz no dialogo entre o complexo outro que é o mundo e a multiplicidade de eus que nos define no micro cosmos de cada individualidade. Em poucas palavras, ele é um esforço de consciência e alma em movimento...entre o virtual, o real, o simbolo e o sonho.
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