Tendemos a reduzir o outro aos
nossos próprios limites, a tomar como familiar tudo aquilo que nos é estranho.
É assim que domesticamos a realidade ou lhe impomos nossas precárias certezas e referencias simbólicas. Sempre recusamos o
desconhecido como principio. Nossos juízos são a priorísticos e normativos. Tendemos
a simplificações. Assim inventamos a realidade. Aceitar o outro é uma forma de auto
renuncia com a qual não nos comprometemos. Somos sempre ciosos de nossas
certezas e opiniões, o que torna duvidosa ou limitada nosso declarado
compromisso com a alteridade. Muitas vezes
a confundimos com empatia e tornamos a compreensão uma estratégia de controle.
Este Blog é destinado ao exercicio ludico de construção da minima moralia da individualidade humana; é expressão da individuação como meta e finalidade ontológica que se faz no dialogo entre o complexo outro que é o mundo e a multiplicidade de eus que nos define no micro cosmos de cada individualidade. Em poucas palavras, ele é um esforço de consciência e alma em movimento...entre o virtual, o real, o simbolo e o sonho.
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