terça-feira, 20 de dezembro de 2016

SUPERANDO A DIALÉTICA

O mundo, em sua definição mais pragmática, não é um sinônimo de realidade, de objetividade, Ele personifica toda sorte de representação e fantasia que nos acontece no plano da percepção imediata dos fenômenos. Ele é uma constelação de fatos brutos ainda indomados pela interpretação.

Cada momento vivido,  em sua constelação de múltiplas ocorrências internas e externas, é imanência e iminência  de algo que não pode ser antecipado, previsto em suas diversas possibilidades, pois não possui qualquer racionalidade ou propósito.

Isso define a vida cotidiana em sua forma mais crua, em sua vertigem...

O particular despido de universalidade  contradiz a totalidade na coincidência dos opostos.

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