terça-feira, 27 de setembro de 2016

SOBRE LEMBRAR E ESQUECER

Atualmente o viver coletivo ou compartilhado entre outros indivíduos é feito mais de esquecimentos do que de lembranças. A informação ultrapassa nossa capacidade de fixar memórias de longo prazo. Precisamos de uma arqueologia das coisas perdidas. Não para resgata-las, mas para compreender o esquecimento como modalidade de significação. Por outro lado, nem sempre o mais importante é o que foi lembrado. Não escolhemos nossas memorias. Ela nos serve como um filtro que seleciona arbitrariamente aquilo que se perpetua.

Nenhum comentário: